quarta-feira, 21 de julho de 2010

6º Mês - Ontem sonhei contigo



O que sente?

O bebé já é capaz de perceber se a mãe está relaxada ou tensa. Os sinais traduzem-se em pontapés frequentes, mudanças bruscas de posição ou excesso de sucção do polegar. Quase todos os sentidos funcionam. Tem tato em toda pele . Chora e quase sorri. Sente gosto e cheiro. Distingue claro e escuro. A audição está totalmente pronta e as vozes lá fora vão habituá-lo à língua.


As pálpebras encontram-se entreabertas, começam aparecer as unhas, a pele é bem rosada, presença de bastante vernix , pelos e sobrancelhas. A pele é enrugada, começando o depósito de gordura sob a pele.


Que estímulos necessita?

No útero, o bebê criou o seu próprio lar. Ele mesmo já percebe que mexe os braços e que faz movimentos no líquido amniótico que lhe proporcionam sensações agradáveis. É aconselhável sempre massagear a barriga, esta­belecendo assim cada vez mais a relação de vocês dois.

Métodos mais eficazes

Tranquilize o bebê sempre que o sentir mexer de maneira inquieta. Mamãe: sente-se mais incomodada pelo tamanho e peso do útero. A coluna vertebral se curva para frente, as articulações pélvicas começam a relaxar para permitir a passagem do bebê no nascimento.Recoste-se numa posição confortável e faça uma massagem desde o umbigo até ao peito. É essencial o uso de um óleo ou hidradante, ouvir uma música calma ou cantar baixinho. Feche os olhos e imagine o bebê no útero.

É o seu momento com o bebê.


(internet)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A ciência explica como brota seu amor pela criança

O elo que existe entre pais e filhos é uma das ligações mais fortes da natureza. Prova disso é que a vida amorosa de todos nós pode ser feita de muitos encontros e desencontros ou de romances que dão certo e depois acabam, mas aquilo que se estabelece com um bebê, lá nas primeiras semanas dele, dura para sempre.

A questão é que o amor por uma criança não é intelectual ou cultural -- ele é sim um componente básico da formação de todos os seres humanos. E isso independentemente de se ser mãe ou pai, ou pais biológicos ou adotivos, já que somos programados para formar laços fortes com os filhos e eles conosco.

Ao longo de anos de pesquisa, cientistas e especialistas em desenvolvimento infantil vêm descobrindo detalhes fascinantes sobre essa conexão tão ímpar entre pais e filhos. São fatos que ajudam a explicar por que é praticamente "viciante" ficar perto de um bebê e por que continuamos a amar os filhos tão profundamente mesmo depois que eles crescem, apesar de todas as birras, brigas e malcriações.

Claro que aquilo que você sente por seu filho muda com o decorrer do tempo, porém a relevância do sentimento nunca deixa de ser parte fundamental de sua vida.

Gravidez: Amor antes da primeira vista

Não se surpreenda de já amar o bebê antes mesmo de ele nascer. Futuros pais e mães geralmente são invadidos por uma grande mistura de emoções e ansiedades, sentimentos que realmente dão o tom da futura relação com o filho.

Os hormônios que circulam no corpo de uma mulher grávida (e que ficam mais potentes a cada semana de gestação) também ajudam a alimentar a conexão com o bebê.

À medida que a data do parto se aproxima, o cérebro começa a produzir cada vez mais oxitocina, um hormônio que literalmente auxilia a trazer à tona a "mãe" que está dentro de você.

Também conhecido como o hormônio do amor, a oxitocina é responsável pelo comportamento maternal em animais (muitas vezes representado pela simples limpeza dos pêlos de um filhote). Nas mulheres grávidas, a principal função do hormônio é amenizar a sensação de estresse, ao mesmo tempo em que cria aquela vontade enorme de ver o recém-nascido.

Nos últimos anos, a oxitocina foi assunto de diversos trabalhos científicos bastante sérios. Pesquisas com animais sugerem que ela tem papel fundamental em uma série de comportamentos sociais, que vão da criação dos filhos à formação de relacionamentos duradouros

Mostrou-se, por exemplo, que animais que não produzem oxitocina ignoram suas crias e constantemente buscam parceiros diferentes para o acasalamento. Espécies que produzem o hormônio tendem a ser dedicadas aos filhotes e aos parceiros.

Resumindo: quando a oxitocina circula pelo corpo de uma gestante é como se o amor estivesse correndo por suas veias.

Quanto ao bebê, ele também já começa a formar elos com a mãe ainda dentro do útero. Pesquisas indicam que o coração dele bate ligeiramente mais rápido ao som da voz da mãe, voz que vai animá-lo e confortá-lo por anos a fio.

Se você for o pai ou tiver adotado um bebê, esse tipo de experiência hormonal e proximidade física com a criança crescendo dentro da barriga não acontecerá, mas não se preocupe, porque o vínculo com seu filho não será menor por causa disso.

Bebês e crianças têm uma incrível habilidade de formar fortes elos com qualquer pessoa que cuidar deles e responder às suas necessidades físicas e emocionais.

Você e bebê: Viciados em amor

À medida que o trabalho de parto progride, o fluxo de oxitocina no cérebro e na corrente sanguínea da mãe torna-se abundante. Entre outras funções, o hormônio provoca contrações e auxilia na descida do leite materno.

Quando finalmente nasce o bebê, a mãe está praticamente "intoxicada" de oxitocina, que a faz esquecer da exaustão do parto e da dor e traz euforia e uma intensa sensação de amor. De acordo com o pediatra e especialista em desenvolvimento infantil Marshall Klaus, esse efeito da oxitocina ajuda a explicar por que bebês quase nunca são abandonados em hospitais onde as mães podem segurá-los e amamentá-los logo em seguida ao parto.

E os papais de primeira viagem também não ficam imunes a esse poderoso hormônio ao olhar para os filhos pela primeira vez. São também invadidos por uma onda de amor, muitas vezes tão vigorosa que os deixa tontos dentro da sala de parto.

As mudanças biológicas nos pais também são profundas. Um estudo canadense de 2001 mostrou que os níveis de testosterona masculinos tendem a despencar, pela primeira vez, durante alguns meses depois do nascimento dos filhos. Mais intrigante é o fato de que alguns homens começam a produzir mais estrogênio, em um sinal ainda mais contundente do poder transformador da paternidade.

De acordo com a neurocientista Diane Witt, o estrogênio torna o cérebro mais sensível à oxitocina, possivelmente para ajudar os homens a ser mais atenciosos e amorosos.

E segundo a cientista, pais e mães adotivos também desfrutam dos efeitos benéficos da oxitocina e da dopamina, uma outra substância química do corpo ligada ao prazer.

(BabyCenter Brasil)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

para mateus II

Lembro a primeira vez que você chutou, assim, pra valer mesmo. Das primeiras vezes era um tipo de cócegas interna, meio borboletas no estomago uma sensação bem leve. O primeiro chute pra valer foi na manha do dia 13/06, um domingo. Depois de uma noite romântica de dia dos namorados o domingo só podia começar assim, muito bem e nós três em completa harmonia. Eu e seu pai ficamos feitos bobos rindo dessa sensação até então extremamente nova. Agora já estamos no sexto mês, os chutes e toda a sua movimentação aqui dentro já é visível, vejo até umas ondas na minha barriga quando você mexe. É tão gostoso sentir tudo isso, viver tudo o que tenho vivido. Confesso que não é muito gostoso dormir de barriga para cima, meio inclinada e quase sentada, mas se é para o teu conforto eu faço esse esforço. Já não sei andar sem estar com a mão na barriga e algumas pessoas até riem, dizendo que não tenho barriga o suficiente para ficar acariciando. Quem são elas? Ninguém muito importante ou pessoas que se crêem importantes demais, entendidas demais. Mas não pessoas o suficiente para entender o que se passa aqui dentro, com a gente. Pois como já disse e sempre repito, só nós entendemos o que acontece aqui dentro.

Não sei andar pelas ruas sem observar o meu reflexo nas vitrines, desfilo nossa barriga com o maior prazer e com um imenso sorriso no rosto. Dizem que estou mais bonita e certamente estou mesmo. Tenho me namorado tanto, sorrio muito mais do que antes...

...tenho me amado muito mais do que todas as outras vezes que acreditei em amor próprio.

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"O que não é planejado emociona bem mais do que confirmar expectativas." Fabrício Carpinejar

sexta-feira, 9 de julho de 2010

estar grávida é...

Ler 50 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza que está correto. Se pegar imaginando, como será os olhos, os cabelos e a pele do filho que vai chegar. Torcer, e muito, para que ele nasça perfeitinho. Nunca mais dizer "ai, se fosse meu filho!" quando encontrar uma criança tendo acessos de birra no corredor de um shopping center. Sair na rua e só enxergar mulheres grávidas. Ter sono, muito sono.Chorar por qualquer coisa. Entrar em pânico porque você está engordando demais. Esperar ansiosamente pelo dia do ultrassom, e assim que sair de lá, esperar ansiosamente pelo próximo! Aprender a enxergar o filho nas manchas de um ultra-sonografia. Ler muito sobre gravidez, pular o capítulo do parto (pois ainda é muito cedo pra se preocupar) e ir direto para os cuidados com o bebê. Ir ao shopping e desejar apenas coisinhas para o filho. Torcer para ficar barriguda. Ter dor nas costas; na bexiga, nos seios e nos pés. Ficar muito esquisita e descobrir uma incrível capacidade de sentir todas as emoções em uma hora, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim. Acordar várias vezes de madrugada para fazer xixi. Reparar que seu marido fica muito mais interessante como pai do seu filho. Acreditar num mundo melhor, que a vida é divina.Ter a certeza de que há algo maior que nos protege.

Sorrir mais e esperar por um amanhã muito melhor.

É descobrir o significado das palavras: dividir, gerar e amar!

(internet)