Hoje foi mais um daqueles longos dias sozinha. Aliás, sozinha não, talvez com um pouco de silencio de pessoas, pois depois que me descobri grávida tive a certeza que nunca mais me sentiria só. E assim tem sido, tenho longos dias na companhia de uma felicidade imensa, mas que só mede no máximo uns 70 cm de gostosura. Haha! Eu me achava meio boba, mas descobri na função de mãe, que o que eu era não chega nem perto do que sou agora. A gente fica assim mesmo e o melhor de tudo é que isso contagia.
Mateus dorme. Às vezes dá uma espiada rápida e volta a dormir e é um sono tão bom e tranqüilo que eu não me importo em ficar só observando ou zelando, como diria minha mãe. Com cinco meses ele se esforça e sempre tem alguma novidade: ele já estranha algumas pessoas, já tem uma música preferida e também já está devorado algumas frutas e suquinhos naturais. Cinco meses tranqüilos que eu procuro registrar a cada dia, pois apesar de cansativo, saber que você é o porto-seguro de alguém não tem preço.
Ontem li um artigo bem bacana. Profissão: Mãe. Só o título já me deixou toda curiosa, afinal sentindo na pele a gente sabe como é, né?! Voltei a trabalhar esses dias e ainda estou tendo que colocar muita coisa no lugar para conciliar toda a novidade. Não é fácil, ok?! Mesmo estando em casa, a cabeça não fica vazia nunca. Voltando ao artigo que li serviu como um incentivo também. Ando tão cansada de algumas coisas que achei melhor desocupar o lugar e ocupar com coisas novas, gente nova, gostos novos. O que parece ter surtido efeito no Mateus também. Algumas horinhas longe interagindo com outras pessoas o faz uma criança mais feliz.
Filho feliz, mamãe feliz!