.três meses depois.

Uma felicidade que dói costas, pernas e braços, mas que deixa o coração tranqüilo.

Eu sabia que uma hora ou outra isso aqui ia ficar meio as moscas, mas não é por falta de assunto não. É falta de tempo mesmo. Mateus evolui tanto do mês de março pra cá que já não o vejo como um bebe em meus braços, vejo um homenzinho. A miniatura do pai dele.

O que eu posso dizer é que ele só não anda e não fala porque ainda não consegue, mas já sabe se comunicar e ir de um lugar para o outro super independente e colocando tudo o que encontrar pela frente na boca. Ponto negativo para ele nesse último item!

Dois dentes já deram o ar de sua graça na parte inferior, deixando aquele sorriso banguela mais engraçadinho ainda. Come todo e qualquer tipo de alimento (saudável). Feijão, purê de abobora e frango estão na lista top 10 do meu gordinho. E as sobremesas variam de frutas, gelatina e até mesmo o activia, que o doutor falou que é um ótimo aliado para os babys que sofrem com intestino preguiçoso. Mateus aprovou!

(Ok! Eu já dei brigadeiro pra ele e ele adorou e se lambuzou! Agora que atire a primeira pedra a mãe que nunca deu um docinho pro bebê experimentar! Hum?! Atira!)

Ele ainda mama no peito, mas confesso que com esses dois dentinhos apontados pra fora eu rezo toda vez que vou amamentá-lo para que ele não resolva me morder. Ele já vez isso uma vez e eu chorei! Doeu pacas e ficou ardendo por dois dias, juro!

Bom, como toda criança normal já levou seus tombos e o último foi na semana passada onde ganhou de brinde um galo na testa. A dica é: se o acessório do seu filho possui cinto de segurança não deixe de usá-lo. Ele certamente não está ali de enfeite!

Mais uma coisa que tem feito parte de nossa rotina além dos tombos e das papinhas é o NAN, que não só faz parte da rotina como dói o bolso também! Até agora o preço mais em conta que encontrei foi na farmácia Nissei, onde o NAN Confort sai por 29,90 – este é ideal para crianças com dificuldade de evacuar. O Mateus uma vez por semana pelo menos ele estava tendo dificuldades, agora aparentemente está tudo normalizado.

Hoje ele está com 8 meses e 10 dias; 9 kg e 72 centímetros. Então você imagina carregar este pesinho no colo todo dia! Não, grazadeus ele não é uma criança que gosta de ficar no colo, mas no tempo em que ele precisar ficar no meu, é suficiente para a coluna reclamar, o joelho chorar e o braço adormecer. To velha será?

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Quero dividir aqui um cardápio de papinhas super suculentas que encontrei e que muitas vezes faço pro Mateus. Tem papinhas doces e salgadas e que além de nutritivas são saborosas pro bebê e pra quem mais quiser provar.

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A foto eu agradeço a minha amiga Rowse que além de amiga é fotógrafa oficial da família! :)

pra não passar em branco~

Hoje foi mais um daqueles longos dias sozinha. Aliás, sozinha não, talvez com um pouco de silencio de pessoas, pois depois que me descobri grávida tive a certeza que nunca mais me sentiria só. E assim tem sido, tenho longos dias na companhia de uma felicidade imensa, mas que só mede no máximo uns 70 cm de gostosura. Haha! Eu me achava meio boba, mas descobri na função de mãe, que o que eu era não chega nem perto do que sou agora. A gente fica assim mesmo e o melhor de tudo é que isso contagia.

Mateus dorme. Às vezes dá uma espiada rápida e volta a dormir e é um sono tão bom e tranqüilo que eu não me importo em ficar só observando ou zelando, como diria minha mãe. Com cinco meses ele se esforça e sempre tem alguma novidade: ele já estranha algumas pessoas, já tem uma música preferida e também já está devorado algumas frutas e suquinhos naturais. Cinco meses tranqüilos que eu procuro registrar a cada dia, pois apesar de cansativo, saber que você é o porto-seguro de alguém não tem preço.

Ontem li um artigo bem bacana. Profissão: Mãe. Só o título já me deixou toda curiosa, afinal sentindo na pele a gente sabe como é, né?! Voltei a trabalhar esses dias e ainda estou tendo que colocar muita coisa no lugar para conciliar toda a novidade. Não é fácil, ok?! Mesmo estando em casa, a cabeça não fica vazia nunca. Voltando ao artigo que li serviu como um incentivo também. Ando tão cansada de algumas coisas que achei melhor desocupar o lugar e ocupar com coisas novas, gente nova, gostos novos. O que parece ter surtido efeito no Mateus também. Algumas horinhas longe interagindo com outras pessoas o faz uma criança mais feliz.

Filho feliz, mamãe feliz!

de mãe pra mãe~

Preciso desabafar

Quando viramos mãe, todas as outras mais se acham no direito de nos questionar e dar conselhos. Alguns conselhos são bem vindos, mas lamento algumas mães que ao invés de me contar coisas gostosas sobre a maternidade só falaram horrores. Quando engravidei ouvi muitas coisas feias como se engravidar fosse uma coisa do mal, que só vem para trazer coisas ruins e lamento que para essas mães tenha sido assim, pois eu não tenho do que reclamar da minha gestação, nem muito menos da alegria que é ser mãe todo dia quando acordo. Não sou mosca morta, mas ao invés de começar uma discussão quando uma mãe acha que sabe mais sobre o meu filho do que eu, eu me calo. Respiro fundo e faço cara de quem anota todas essas informações na cabeça. Eu não sou expert no assunto, mas tudo o que acertei até agora é resultado da nova pessoa que me tornei no dia em que o Mateus nasceu. Abracei muitos conselhos bons também, bati a cabeça algumas vezes, errei um pouco e com esses erros aprendi coisas fantásticas e as que eu mais gosto vou contando aos poucos aqui também.

Não leve a mal, mas como disse ali em cima só preciso desabafar e entenda que isto é na forma de uma conversa.

Dizem que vou sofrer por deixá-lo dormir comigo. Isso não tem cabimento pra mim! É meu filho e a coisa mais gostosa é poder dormir com ele agarrado em mim, como se eu fosse um bicho de pelúcia gigante que tem o encaixe perfeito para o seu tamanico. Acordo e tenho em meus braços aquilo que chamamos de “a felicidade das pequenas coisas”. Olha, eu não sei como vai ser mais pra frente (quando eu decidir colocá-lo no berço), e isso é que é o mágico de estar vivo; não saber o que nos espera. E por isso é que tenho vivido. As pessoas são diferentes a partir do momento que nascem, acredito muito que a personalidade de cada um começa a ser formada já no útero e vai se aperfeiçoando no decorrer da vida, por isso aquela receita caseira que funcionou com você, pode não funcionar comigo.

Outras querem que eu interfira na amamentação adaptando novos sabores ao paladar do pequeno. Ninguém imagina como eu fico com isso! Ele é só um neném de quatro meses de idade que tem uma mãe a sua disposição vinte e quatro horas por dia, cheia de leite e amor para dar. Depois do sexto mês a gente vê como funciona, mas hoje não, tá?!

O calor na terra das cataratas é nervoso, Mateus de regatinha e shorts dando pinta de malandro. Vem alguém e diz: ele não tá muito peladinho, não?

Acho que se tudo tem corrido bem até agora, se nunca tivemos uma noite em claro (pois ele dorme muito bem), se é uma criança saudável e feliz é porque até agora tivemos muito mais acertos do que erros. Ninguém faz por mal quando quer dar um conselho, mas às vezes fico chateada, pois é como se eu não soubesse fazer nada direito, principalmente cuidar do meu pequeno.

:(

Sessão alegria~

Depois que o Mateus nasceu tudo o que eu fazia antes ficou em segundo plano e aos poucos fui adaptando as antigas atividades ao meu dia a dia, de acordo com os horários do Mateus. Sempre que decidimos ir a algum lugar tenho que fazer todo um balanço mentalmente de como é o lugar: se tem muito barulho, se tem muita gente, se é aberto ou fechado, se tem ar ou é muito quente. Enfim, várias coisinhas que antes eu não dava importância hoje são extremamente importantes para mim e principalmente para ele. Ontem decidimos ir ao cinema (e eu já havia lido muito sobre sessão de cinema de mamães com seus bebes e claro, isso não existe aqui), enquanto o João escolhia o filme eu ainda o questionava se tudo ia dar certo, mas como ele mesmo disse: só indo pra gente ver como vai ser. E fomos. No começo eu tinha medo que o som do cinema fosse muito alto para aquelas ouvidinhos e até levei um pedaço de algodão na bolsa, caso fosse necessário. E não foi. O que eu posso dizer sobre a minha primeira experiência no cinema com o meu baby, ao contrario do que algumas pessoas pensaram, foi extremamente delicioso e gratificante. Entre uma mamada e outra o Mateus acompanhou as aventuras de Guliver vidrado naquela telona gigante, que fazia seus olhinhos brilharem. Não dormiu, não reclamou e ainda fez mais sucesso que o Jack Black no cinema. Adorei a experiência e foi uma das formas mais gostosas de terminar o final de semana.

Segue aqui um resuminho sobre o CineMaterna para quem conhece e para quem nunca nem ouviu falar:

Na cidade de São Paulo, Associação CineMaterna é pioneira em sessões de cinema para mamães acompanhadas por seus bebês. E estabelece parcerias com redes de cinemas para garantir os cuidados necessários para as sessões.

Tudo começou em fevereiro de 2008 quando uma mãe que participava, pela internet,de um grupo de discussões sobre parto humanizado, comentou que sentia muita falta de ir ao cinema depois do nascimento do primeiro filho. Foi a partir daí, que outras 9 mães fizeram a mesma "queixa" e decidiram se organizar e "invadir" um cinema para a primeira sessão batizada de CineMaterna. O programa foi um sucesso, e o encontro de mães e bebês virou uma atividade semanal dessas mães, que entre amamentação e fraldas conseguiram retomar a vida cultural e, ao mesmo tempo, conversar sobre a experiência da maternidade. Depois de alguns meses, o grupo foi acolhido pela rede de cinemas. Em Agosto de 2008 foi realizada a estréia oficial da primeira sessão amigável para bebês.

Nas sessões CineMaterna:

O som é reduzido

Há trocadores na sala

Há um tapete de atividades e brinquedos em frente a tela, para os bebes que sentam e engatinham

Os filmes são escolhidos através de enquetes

São excluídos filmes de terror ou com cenas de violência

Depois da sessão acontece um café e bate-papos animados

que hora mais feliz~

Uma das coisas mais gostosas é ver a alegria desse sorriso banguela na hora do banho. Os primeiros banhos foram frustrantes, o Mateus só chorava e tinha pavor à banheira, daí o que era pra ser um momento de relax acabava virando um episódio de terror, devido às crises de choro sem fim. Nem fraldinha, nem redinha... Nada amenizava a agonia do meu pequeno em meio ao banho. Passados alguns dias resolvemos nos aventurar no chuveiro com ele, o que foi um alívio para nós três. Ele mais tranqüilo e nós dois mais aliviados pela descoberta de um banho sem estresse. Depois de uns dias passamos a usar o balde como estratégia de banho e relaxamento, não deu outra, ele adorou também. A banheira está estacionada, meio empoeirada já, mas nunca mais me arrisquei em usá-la. Se ele não gosta eu também passei a não gostar. O que eu posso dizer é que a hora do banho passou a ser uma das horas mais gostosas do dia. A alegria fica estampada naquele rostinho gorduxo que me derrete sempre. Com o calor dos últimos dias um banho é pouco para um corpinho que transpira muito enquanto dorme ou enquanto mama. Intercalo o banho de chuveiro com o banho de balde, às vezes uso o balde apenas para o relaxamento, com imersão em água morna o que o deixa muito calminho e pronto para algumas boas horas de sono. O banho de balde não é nenhuma novidade e o seu uso diário está começando a conquistar muitas mamães, pois a sua maior vantagem é que o bebe se molda ao acessório ficando em posição fetal, da mesma forma que ficava quando estava no útero da mãe. Se você tem bebe e nunca tentou, não deixe a oportunidade passar. Vale muito à pena ver a alegria dos pequenos e os benefícios são inúmeros:

• bebes relaxados dormem melhor;
• ajuda a reduzir as cólicas;
• melhora a amamentação;
• ajuda no bom desenvolvimento dos músculos;

A internet disponibiliza vários links e vídeos com banhos e mais banhos de balde, vale muito a pena conferir e experimentar.

Depois me conta como foi!

A gente aqui adora!

ser mãe fica cada vez melhor~

Três meses passaram muito rápido. Olho para o lado e vejo aqui meu pequenino dormindo como um anjo. Às vezes sorri, às vezes suspira. É a melhor sensação de sossego e paz invadindo o apartamento. Meu pequeno já está tão grande que parece que meus dois braços não serão suficientes para carregá-lo. Mas colo de mãe é outra coisa, né?

O Mateus, como disse está grande, forte e cheio de novidades a cada dia que passa. Há algumas semanas ele descobriu a mão e faz dela o seu brinquedo favorito por horas. É meio difícil sentar para escrever sobre a rotina, não é que me falte tempo, é que sou egoísta com algumas coisas mesmo. Daqui uns dias é mesversário de quatro meses e ele já se acha um homenzinho querendo pronunciar alguma coisa, ficar sentado e até mesmo em pé. É uma graça mesmo e eu sou coruja sim!!!

Nesses três meses descobri que ninguém sabe o que é melhor para ele do que eu, descobri também que dormir sentada não é tão difícil assim e que nenhuma noite de sono é igual aquelas que eu tinha quando minha única preocupação eram as festas do fim de semana. Descobri também que o vínculo mãe e bebê vai muito além do útero, pois o bebê realmente sente todas as sensações da mamãe durante as mamadas. Está chateada? Pode ter certeza que o baby vai ter cólica durante a noite. Está feliz? Pode ter certeza que depois da mamada um grande sorriso vai se abrir acompanhado de um sono profundo daqueles que a gente olha e diz: parece um anjinho.

Resumindo, aqui todo dia é uma festa quando acordo e vejo aquele sorriso lindo se abrindo pra mim, melhor que isso só as gargalhadas mesmo.

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Slingados

Este é um trechinho da minha coluna do mês de dezembro onde falo um pouco do sling e da minha experiência com esse acessório que me deixou apaixonada antes mesmo de ser mãe.

Mamães e futuras mamães conhecem o sling? Ele nada mais é que uma faixa de tecido que, amarrada ao corpo, nos permite carregar nosso bebê para cima e para baixo sem utilizar as mãos. Parece moderno demais para uns, mas ao mesmo tempo é nostálgico para outros. Surgido na antiguidade, o sling tinha como função facilitar a vida das mães que não tinham onde deixar seus bebês para realizar as atividades do lar. No entanto o sling junta a praticidade com o aconchego, pois bebês slingados recebem uma dose extra de carinho, aconchego e atenção. Isso sem falar em todos os outros benefícios que o sling oferece. O vínculo mamãe e bebê se fortalece muito mais, pois é como se houvesse a continuidade da vida no útero fora dele. O cheiro, os batimentos cardíacos, o calor da mãe levam o bebe a lembrar-se do seu antigo alojamento lhe trazendo segurança e conforto. Pais e mães que slingam seus bebês interpretam de forma mais eficiente os sinais de seu bebê e estes mostram maior reação as expressões e o tom de voz de seus pais. Mamães não deixem de experimentar o quão prazeroso é essa sensação única de carinho.