quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Amanhã não se sabe II

Aos que ainda se atrevem a me perguntar por que sumi, apenas acaricio a minha barriga. Tenho tido dias lindos, que por serem lindos parece que passam cada vez mais devagar. São dias de sol ou de chuva extremamente lentos em seus relógios. Saio para caminhar em companhia de vitrines que refletem meu estado de vida e de espírito. Agora falta pouco e toda noite antes de dormir a expectativa fica maior, como se em qualquer hora da noite meu pequeno Mateus resolvesse aparecer. Como se isso só fosse possível à noite!!! Que durante o dia em minhas caminhadas pelo centro isso não fosse possível também... vai entender!

Esperar é o que mais tenho feito nos últimos dias.

Esse texto eu comecei a escrever no sábado (09/10) à tarde em companhia de um dia lindo de sol que resolvi interromper (o texto) para sair para caminhar com o meu amor. Andamos pela avenida principal. Lanchamos, fizemos compras, rimos e conversamos enquanto caminhávamos em passos lentos sem muita direção, pois até em tão tudo indicava que seria um típico sábado de sol, mas sem muitas novidades. São dias assim que fazem a diferença em um calendário qualquer...Foi então que no começo da noite tudo mudou. A bolsa estorou e o nervosismo misturado com risadas, lagrimas e um medo feliz tomou conta da gente. Estava chegando a hora! Passamos quatorze horas no hospital, eu na sala de pré-parto e ele lá fora com quase toda a família sem saber ao certo o que estava acontecendo, se já estava nascendo ou não. Entre liquido amniótico e fortes contrações fui me sentindo cada vez mais mulher, deixando pra traz o lado menina e sendo cada vez mais forte, assim como as contrações que foram aumentando no decorrer da madrugada. Confesso que quase desisti implorando por uma anestesia e uma cesárea, mas o lado corajoso, que eu nem sabia que existia em mim, realmente estava comigo. Fui firme até o final e só me desmanchei mesmo quando vi aquela carinha enrugada e aquele chorinho que me derreteu por completo. Eu já não tinha mais forças, mas ainda tinha os dois braços para segurar meu pequeno Mateus pela primeira vez e que chorava e me fazia rir e chorar junto ou mesmo tempo.


Nunca me senti tão feliz e realizada em toda a minha vida.

Nosso príncipe já está com onze dias de vida e a cada dia que passa estamos mais apaixonados por esse pequeno biscoitinho que é só motivos de felicidades e sorrisos sem ter fim.

(o próximo post é sobre o parto, prometo)

5 comentários:

  1. Agora sim! Estava esperando pelo seu texto para dar as boas vindas ao Mateus! Esse mundo é doido, mas tenho certeza que ele vai gostar! Olha Carol...fazia tempo que eu não via um nenem tão lindo quanto ele! Parece mesmo um biscoitinho!
    Parabéns! Parabéns!

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  2. Sério... antes vc já me fazia chorar com seus depoimentos... e este 'foi de matar'... lagrimas, sim lagrimas!! Fico só imaginando como tudo foi ... e pensando qdo eu for passar por isto (sonho!!!!) ... vc será uma mae maravilhosa (já está sendo) e o João um pai maravilhoso tbem. 1 + 1 = 3 é lindo :) adoro vc mamae, mto!!! :) e eu fico super feliz por este seu momento... e meu coraçao agora estou pulando de alegrias e emoção com este depoimento.
    E posta logo sobre o parto ai ai ai ai
    bjussssssssss :)

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  3. meu Deus que lindoooooooooooooooooooooooo

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  4. Obrigada pela visita. Seu filhos eh muito fofo Parabens !

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  5. sério, carol..
    eu tenho mede de ter filhos e mais ainda de passar por um parto natural, mas ler como vc se sente me dá vontade de ter filhos e sucumbir à loucura de um parto normal hehe

    quero conhecer o mateus. me convida? :)

    vc é linda!

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