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Quando a mulher descobre que está grávida, duas heroínas passam a povoar o inconsciente das mulheres. Uma é a Virgem Maria, símbolo da abnegação e pureza da maternidade. A outra é Eva, fêmea tão sensual que fez o primeiro homem da Criação perder a cabeça. Até pouco tempo atrás, a imensa maioria das mulheres grávidas era vista como Maria. Ou seja, deixava aflorar o lado mãe, rechaçando completamente sua porção "fêmea". Hoje, as coisas estão mudando. As barrigudinhas não abandonaram o seu ar angelical, mas também não dispensaram o direito de continuar sendo vistas - mais do que nunca - como mulheres completas. Querem ser Evas.
Hoje, a mulher abandonou os famosos "modelitos" próprios para gestantes: com babadinhos e fitinhas cor-de-rosa, completamente não-femininos. E adotou um visual mais "clean": com roupas sensuais e até ousadas.
A mulher sabe que a barriga é o espaço do bebê, mas pode e deve ser uma barriga bonita. As suas formas permitem até o uso de miniblusa e biquínis.
Para conservar-se bela durante todo o período de "espera", valem algumas regras: nunca fazer regime durante os 9 meses, esquecer o conceito de "comer por dois" e, principalmente, fazer uma alimentação equilibrada com 6 pequenas refeições diárias e muita água.
Em termos estéticos, nem é preciso lembrar que a gula durante a gravidez é o detonador de transtornos como flacidez no busto, inchaço nas pernas, varizes, estrias e celulite. De acordo com especialistas, o ganho de peso durante a gravidez deve flutuar entre 4 e 10 quilos. Para se ter uma idéia, um bebê considerado grande representa apenas 3,5 quilos dentro da "engrenagem" da gestação. O útero que normalmente pesa 70 gramas, chega a 1 quilo. A placenta varia entre 500 e 800 gramas e o líquido amniótico geralmente pesa um quilo. Influem ainda no peso, a retenção de líquidos pelo corpo e o maior volume das mamas, que ganham cerca de 500 gramas.
Não podemos esquecer que os fatores ANSIEDADE e MEDO acabam por favorecer sobremodo esse ganho de peso, visto que a mulher grávida acaba comendo mais em função do que está sentindo.
Cultivar a auto-estima também é uma excelente forma de amenizar algumas alterações que surgem com a gravidez. Devemos lembrar que a gravidez não é uma doença e não existe qualquer patologia que faça a mulher grávida ficar feia. O bem-estar durante essa fase depende diretamente do seu estado emocional, da manutenção de uma vida sexual normal e da prática de exercícios.
Quando a futura mamãe faz uma ginástica suave, o seu organismo libera endorfina, hormônio que provoca a sensação de tranqüilidade. Convém ressaltar ainda, que as emoções maternas são percebidas pelo bebê que habita seu útero.
De objeto de desejo à fonte de alimentação, os seios, nesse período passam a ser chamados de mamas. Durante a gravidez eles se tornam maiores e é importante que se use sutiãs maiores e mais firmes. É bom lembrar que a lactação não é responsável pela flacidez. Ou seja, relaxe e aproveite ao máximo o ato de amamentar, um contato saudável e fundamental com seu filho.
Hoje, a indústria de beleza apresenta várias alternativas em produtos específicos para gestantes: cremes, filtros, shampoos, tinturas, etc. Portanto, aproveite bastante este momento tão especial na vida de uma mulher. Ao mesmo tempo que curte seu filho crescendo dentro de você, use e abuse do seu charme e sensualidade.
E lembre-se: quanto melhor o relacionamento com seu parceiro, melhor o vínculo com o filho que está chegando.
Boa Sorte!
Clarice Skalkowicz Jreissati
Psicóloga